segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

VA_4_Saúde_na_Escola

Saúde do professor


Os principais comprometimentos na saúde do professor são problemas vocais, posturais e o stress e ansiedade decorrente das condições de trabalho. Entender esses problemas e saber como preveni-los ajuda o professor a ter condições para enfrentar o seu turno de trabalho com mais eficiência. Para discutir estes temas, você vai ouvir entrevistas com profissionais da área (Dra. Lúcia Mourão, fonoaudióloga e Dr. Luiz Boaventura, fisioterapeuta), enfatizando orientações para melhorar a saúde do professor. Profª Paula Fernandes



A saúde do professor hoje é assunto pouco discutido por empregadores e autoridades, porém é um dos principais problemas na educação hoje no Brasil.
Muitos são os fatores que prejudicam os docentes em sala de aula, como: jornada dupla de trabalho, sem o devido descanso, salas lotadas de alunos deixando o ar viciado e o clima abafado, sala de aula sem ventilação, lousas muito altas, ou muito baixas, dificultando manter uma boa postura durante a aula, falar durante 8 horas a fio, muito vezes num tom mais alto de que deveria, afim de se fazer escutar numa classe indisciplinada.
Sem contar o fator emocional que tudo isso acarreta, deixando muitos professores doentes, sendo afastados por stress, ou esgotamento emocional.
Abaixo alguns aspectos que devemos atentar para que um programa de prevenção seja adquirido pelos docentes:

· Voz – merece muito cuidado, pois é a ferramenta de trabalho mais importante do professor. Para evitar problemas dessa ordem, o professor deve aprender a usar a voz, falar virado para os alunos, articulando-se e variando a voz, aquecer a voz, equilibrar a respiração etc.
· Postura – hérnia de disco, DORT, má postura são comuns entre os professores. Para melhorar estes problemas, ações como alongamentos, escrever no quadro na altura dos olhos, variar de posição entre outros, pode auxiliar bastante.
· Stress – está atrelado a componentes físicos e psíquicos. Divide-se em três fases: alerta, resistência e exaustão. Em seu ápice, gera stress profissional, exaustão emocional, auto-imagem negativa, depressão e insensibilidade.

Uma reportagem da Revista Nova Escola ilustra este problema:
clique na figura para ler a reportagem>>>

Nenhum comentário:

Postar um comentário