sexta-feira, 15 de março de 2013

VA_12_Convivência_Democrática

Multiculturalismo: encaminhamentos pedagógicos

Nesta videoaula, o currículo multiculturalmente orientado é apresentado como alternativa para valorização das diversidade cultural e, consequentemente, estratégia apropriada para a convivência democrática. Tanto a prática pedagógica quanto seus princípios são esmiuçados.
O currículo multiculturalmente orientado apresenta as seguintes características: 

a) Prestigia procedimentos democráticos;

b) Reflete criticamente sobre as práticas sociais;

c) Promove o entrecruzamento das culturas;

d) Resiste à reprodução da ideologia dominante;

e) Questiona as relações de poder;

f) Enfatiza a existência das diferenças. 


As práticas pedagógicas influenciadas pelo multiculturalismo tem as seguintes características:

a) Tematização: um mesmo tema é apresentado aos alunos de maneiras diferentes;

b) Reconhecimento do patrimônio cultural da comunidade: o ponto de vista da comunidade é respeitado;

c) Hibridização discursiva: promove a mesclagem entre as culturas;

d) Mecanismos de diferenciação pedagógica: atividades que valorizam o conhecimento do aluno de formas diferenciadas e a variação das fontes de informações;

e) Pedagogia do dissenso: discussões são criadas pelas diferentes formas de entendimento e compreensão de determinado fato;

f) Concepção metodológica dialética: se atribuímos significados diferentes às coisas então as trocas se estabelecem através do diálogo;

g) Abordagem etnográfica: olhar para o tema em suas origens e seus significados;

h) Registro: através deles garantimos o percurso e percebemos se os objetivos foram alcançados ou não, bem como a avaliação do processo.

VA_11_Convivência_Democrática

Políticas culturais, multiculturalismo e currículo

A videoaula apresenta os diversos enfoques do multiculturalismo, bem como as políticas culturais que os sustentam. Compreendendo o currículo como texto, exemplifica formatos conservadores, assimilacionistas e interculturais, debruçando-se detalhadamente sobre a perspectiva crítica.


Políticas culturais
- Segregacionistas: quando entram em ação posicional as pessoas em determinados lugares.
- Assimilacionistas: a forma de ser, pensar e agir são a identidade de determinado grupo, enquanto de outro grupo são incorretos.

- Integracionistas: procuram trazer as diferenças para o convívio com os demais.

Multiculturalismo
- Conservador e monocultural: as diferenças existem, mas na visão do multiculturalista conservador a sua própria cultura é verdadeira e apaga as diferenças culturais apagando as outras culturas.

- Liberal: está amparada nas ideias do liberalismo. Existem várias culturas e as que sobreviverão serão aquelas que têm mais condições. Têm ligação íntima com a ideia de mercado.

- Pluralista: as pessoas possuem identidades diferentes e numa sociedade democrática todos precisam se expressar. Valoriza as diferentes identidades, mas não a colocam para pensar, refletir e discutir.

- Essencialista de esquerda: pedagogias que valorizavam a transformação da sociedade.Todos nós somos híbridos e não somos puros. Ninguém é o tempo inteiro oprimido ou opressor. O multiculturalismo de esquerda tende a colocar as pessoas em determinadas posições como se elas não se alterassem e como se essas pessoas não circulassem em outros espaços.

- Crítico ou intercultural: valoriza as diferenças e atribui significados diferentes. Há encontro entre os grupos para que as pessoas possam enxergar como o outro grupo também enxerga. 

Já os currículos podem ser descritos como:

Currículos conservadores: são aqueles que posicionam as pessoas em relação às coisas do mundo, sem a proposição de mudanças, o que é negativo, pois a cultura hegemônica é apresentada fazendo com que os alunos acreditem numa visão limitada da maneira do ser.
Currículos assimilacionistas: são aqueles que trabalham com a ideia de convencer os alunos a acreditarem em uma única e possível maneira de ser.
Currículos interculturais ou críticos: são aqueles que reconhecem e trabalham com a diversidade cultural, valorizando os conhecimentos das culturas que frequentam a escola, para que essas culturas possam ser vistas como legítimas de circulação do espaço público.

A apresentação abaixo vem exemplificar ainda mais o Multiculturalismo:

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A característica multicultural da sociedade contemporânea e suas consequências para a convivência democrática.

A configuração dos cenários geográfico, econômico e político do terceiro milênio contribui para a disseminação de textos culturais que procuram homogeneizar as identidades. Dentre as consequências, desponta o crescimento do multiculturalismo. Esta videoaula discute os reflexos desse processo na escola.

A sociedade moderna é permeada por vários grupos, tribos, grupos sociais, religiosos, políticos, etc.
Os indivíduos necessitam nessa sociedade se sentirem integrados, terem um sentimento de pertencimento, que requer a aprovação do grupo no qual se está inserido.

Mais uma vez a mídia tem grande influência não só na divulgação dos diversos grupos existentes, mas também tem um papel fundamental para criar opiniões quanto a determinado grupo.

E a globalização pela qual a sociedade vem passando, permite que um só indivíduo pertença a vários e diferentes grupos, criando assim uma identidade múltipla.

E a escola tem um papel fundamental em todo esse processo de formação de indivíduos. Pois trata-se de um ambiente de relacionamento interpessoal, onde vários grupos são criados.

A escola hoje tornou-se um ambiente democrático, onde todos podem circular, teoricamente sem que nenhum preconceito seja obstáculo para a formação.
Mas algumas consequências e reações temos nesse cenário:

Consequências:
- "choque de civilizações"- novos elementos geradores de conflitos: gênero, religião, etnia, etc;- homogeneização x distinção (textos culturais ora tentam homogeneizar os grupos ora nos deparamos com práticas que defendem as diferenças);- mecanismos de inclusão x mecanismos de exclusão;- elaboração de representações sobre o Outro;- reivindicação da diversidade.

Reações:
- questionamento do modelo hegemônico;- movimentos sociais;- ações afirmativas;- visibilidade crescente da diversidade;- reconhecimento da diferença - base da convivências democrática;- políticas inspiradas no multiculturalismo. 
Um ótimo exemplo de reações que a mídia tem diante desse cenário são as campanhas publicitárias da marca Benetton, que sempre trata temos polêmicos em suas peças. 



VA_7_Convivência_Democrática

Identidade e diferença na perspectiva dos Estudos Culturais

Apresenta uma explicação conceitual e histórica da noção de identidade e diferença. Explica a produção da identidade e da diferença, bem como suas formas de marcação e fixação. Enfoca o aspecto político da produção da identidade e da diferença. Aborda as implicações que a prática pedagógica apresenta nesse sentido.


A identidade e a diferença são apresentadas nesta vídeo aula.
O profº Mario Munes exemplifica a normatização social como um meio de fixação de identidade, e cita 3 concepções de identidade:

  • Sujeito do Iluminismo – Essa concepção afirma que o sujeito nasce com uma identidade que pouco se desenvolve ao longo da vida e seu núcleo interior independe do entorno social;

  • Sujeito Sociológico – O sujeito também possui um núcleo interior, mas este sofre a influência da sociedade. Essa concepção sutura o sujeito com a sociedade e estabiliza a identidade em conformidade com a cultura em que está inserida;

  • Sujeito Pós-moderno -refere-se às condições da sociedade em que vivemos, na qual há novas formas de representação, sendo essa identidade contraditória e transitória.


Para a definição das diferenças temos também uma grande influência de normatização social, e muito influenciada pela mídia, que muitas vezes criar a segregação, seleção, inclusão e exclusão.

No mapa conceitual abaixo podemos perceber como a identidade e as diferenças estão presentes durante toda a formação dos indivíduos, e perpassam pelas salas de aulas, sendo o docente um personagem muito importante em todo esse processo.






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Os estudos culturais e a convivência democrática

Explica o surgimento do campo dos Estudos Culturais, bem como seus objetivos de pesquisa; apresenta a noção de cultura utilizada pelo campo e o modo como os processos culturais vinculam-se com as relações sociais e as diversas formas de opressão que envolvem várias forças determinantes - econômica, políticas e culturais, competindo e em conflito entre si. Argumenta que as investigações produzidas no campo sobre as culturas podem contribuir para a democratização das relações de poder e o modo como a escola pode atuar nessa direção.

Estudos Culturais caracterizam-se pela interdisciplinaridade e transversalidade, que remete a uma constante renovação.
Ainda um caráter questionador, assim, não há dogmas ou verdades absolutas a serem seguidas.
É uma disciplina investigativa, baseada no estudo de cada cultura e as suas relações com as demais.

“O que distingue os Estudos Culturais de disciplinas acadêmicas tradicionais é seu envolvimento explicitamente político. As análises feitas nos Estudos Culturais não pretendem nunca ser neutras ou imparciais. Na crítica que fazem das relações de poder numa situação cultural ou social determinada, os Estudos Culturais tomam claramente o partido dos grupos em desvantagem nessas relações. Os Estudos Culturais pretendem que suas análises funcionem como uma intervenção na vida política e social.” (Silva, 2002: 134).

A construção de uma Escola Democrática pode ser fundamentada em ações educativas pautadas nos Estudos Sociais, daquela comunidade, afim de gerir os conflitos que porventura se criem durante a convivência cotidiana na escola.

Uma escola democrática se constituirá a partir:
a) do desenvolvimento de consciências críticas quanto aos processos de imposição de culturas e visões de mundo; e
b) da convivência entre identidades culturais e sociais múltiplas. 

VA_3_Convivência_Democrática

A globalização e o impacto sobre as culturas

Apresenta algumas das principais características da sociedade globalizada em suas vertentes econômicas, políticas e culturais; explora algumas questões sobre o impacto da globalização nos processos de mudanças da sociedade contemporânea; aborda os modos como a globalização cria novas identidades e influi as percepções dos sujeitos acerca das estruturas sociais.


Estamos em uma era globalizada, onde muitas vezes a identidade é sufocada em prol da coletividade mundial defendida por um mercado de consumo.
Da mesma forma que o consumo, a cultura também se espalha e se mistura, as vezes perdendo identidade, em outras intensificando costumes e crenças.

Os cidadãos do mundo precisam estar capacitados para filtrar toda essa informação, e ser capaz de decidir e opinar conscientemente, diante de todas as informações que lhe são oferecidas.

De acordo com o Prof. Mário Nunes, a Globalização pode ser representada como "um impacto avassalador dos processos econômicos globais, incluindo processos de produção, consumo, comércio, fluxo de capital e interdependência financeira".

Desta forma, com o mercado de trabalho passando por uma batalha acirrada, a cultura individual também perde espaço, para o novo, o moderno. O modismo ditado pela mídia é outra grande influência na cultura, principalmente nas minorias.

Nesse cenário o papel da escola esta em instrumentalizar seus alunos para que entendam e convivam com todas essas novidades, e sejam capazes de traçar estratégias para não se perderem a frente de tantas vertentes diferentes de comunicação.

VA_10_Direitos_Humanos

EDH no Brasil

A aula apresenta o processo de construção dos DH no Brasil. Trata-se de um conhecimento imprescindível para os/as docentes que pretenderem desenvolver o tema em suas salas de aula, pois são informações que integram os conteúdos dos DH e podem ser incorporados ao currículo escolar.

A Professora  Nazaré Zenaide apresenta a linha do tempo dos Direitos Humanos no Brasil.

Essa evolução da educação em Direitos Humanos  no Brasil não se desvinculou da história política  e social do país.

Brasil Colônia – 1500 – 1822 ( 3 séculos – 322 anos);
Brasil República – 1891-2012(2 séculos)
Oligárquica – 1891 (39 anos)
Populista – 1930 -1937 (7 anos)
Estado Novo – 1937 -1945 (8 anos)
Democracia – 1945-1964 (19 anos)
Ditadura Militar – 1964-1985 (21 anos)
Democracia – 1985-2012(27 anos)

Entre 1915 e 1917 – luta contra o analfabetismo e pela expansão do acesso à educação.

Entre 1930 e 1945 – reivindicação por um sistema nacional de educação, com o Manifesto dos Pioneiros em 1931 e a Campanha em Defesa da Escola Pública em 1950.

De 1945 a 1964 - Reformas de Base, nacionalização da cultura, educação de base e cultura popular, pela Escola Pública e Gratuita.

De 1964 – 1988- o movimento estudantil e docente resistiram ao Golpe de 64. Luta pela anistia, as eleições diretas e a democratização da sociedade.

De 1988 para cá lutamos pela universalização da educação infantil e educação básica, pela expansão da educação pública superior, a educação para a diversidade e a educação em direitos humanos.

O Ministério da Educação possui um Programa específico para a Educação em Direitos Humanos. Conheça mais>>>

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Sujeito de direitos

A aula apresenta o tema da constituição do sujeito de direito ( um dos objetivos centrais da educação em direitos humanos) mostrando a imprescindibilidade da mediação institucional para que tal meta seja concretizada. O tema é relacionado ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


Segundo Antônio Carlos Gomes da Costa1 para que o Estatuto da Criança e do Adolescente seja efetivamente implantadoteríamos que dar um “salto triplo”:

Primeiro Salto: Necessidade de Alteração no Panorama Legal: Necessidade de que os Municípios e Estados se adéqüem à nova realidade normativa. Necessidade de implementação dos conselhos tutelares de forma efetiva, com meios para tal, bem como os fundos destinados à infância.

 Segundo Salto: Ordenamento e Reordenamento Institucional: Necessidade de colocar em prática a nova realidade apresentada pelo Estatuto da Criança e Adolescente. Conselhos dos direitos, conselhos tutelares, fundos, instituições que venham a executar as medidas sócio-educativas e a articulação com as redes locais para a proteção integral.

Terceiro Salto: Melhoria nas formas de atenção direta: É necessário todo um processo de alteração da visão dos profissionais que trabalham de forma direta com as crianças e os adolescentes. É necessário alterar a maneira de ver, entender e agir. Os profissionais que tem lidado com as crianças e os adolescentes tem, historicamente, uma visão marcada pela prática assistencialista, corretiva e a maioria das vezes meramente repressora. É necessário mudar essa orientação.




1: COSTA, Antonio Carlos Gomes. É possível mudar: a criança, o adolescente e a família na política social do município. Editora Malheiros, 1993.

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Direito Internacional e EDH

O objetivo dessa aula é introduzir o Direito Internacional dos Direitos Humanos mostrando o papel que a Educação em Direitos Humanos tem a desempenhar no marco da proteção internacional dos Direitos Humanos.


A ideia de indivíduo é criada pelo Direito que prevê: ao nascer a criança recebe um nome, uma certidão de nascimento, que lhe confere os direitos previstos na legislação.

Essa certidão garante também ao ser recém chegado a garantia de nacionalidade, de pertencer a uma Pátria.

Essa condição de cidadão é construída ao longo da vida, e o surgimento de um sujeito de direito não é um fato natural e sim constituído por normas.

Após tantos acontecimentos que dizimaram nações, e foram contra tantos direitos das pessoas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) cria uma proteção a condição da pessoa humana, pois declara que todos somos sujeito de direito.

Nesse cenário, a escola tem papel fundamental, de instrumentalizar seus alunos no conhecimento desses seus direitos, tornando o cumprimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos ações cotidianas no convívio escolar.


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Entrevista com Prof. Solon Viola sobre representação social do DH no Brasil

A aula apresenta uma entrevista com o Prof. Solon Viola onde é discutida a representação social do DH no Brasil e o papel da escola na transformação desta representação.


Na entrevista apresentada nesta vídeo aula, o Professor Solon Viola traça a evolução dos Direitos Humanos através da evolução da sociedade. A luta por esses direitos são acompanhados de um contraponto em meio às lutas da sociedade pela liberdade contra quaisquer tipo de controle ou opressão. Os direitos humanos surgiram no Brasil para expressar o anceio de igualdade e liberdade.

No vídeo abaixo, o Profº Solon, amplifica a explicação sobre as lutas que as sociedade travaram no decorrer dos tempos pelo reconhecimento dos Direitos Humanos.





Percebe-se ainda, na fala do professor que a nossa sociedade ainda luta pela busca de Direitos Humanos, porém quando nos deparamos com notícias sobre milícias militares entrando em comunidades em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, agindo exatamente da mesma forma que a ditadura, percebemos o quanto ainda está longe essa garantia de direitos.



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DH na América Latina e no Brasil

A aula traz um panorama dos DH no Brasil e na América Latina.

O desenvolvimento de políticas para a garantia dos Direitos Humanos na América Latina e no Brasil ainda é muito recente, se comparado a outras políticas já existentes no mundo europeu, por exemplo.
No vídeo abaixo temos uma discussão entre Modesto da Silveira - advogado, e Marcus Vinícius Cordeiro- Diretor de Eventos - OAB/RJ, onde mostram por que ainda há muitas lacunas a serem preenchidas em nosso país acerca de uma efetiva política de DH.




Conforme Luiz Roberto Lopez1:
O anticomunismo da Guerra Fria reforçou ideologicamente essa aliança [entre a burguesia interna e imperialismo internacional], que terminou orquestrando uma série de golpes militares e provocando o colapso não só do estilo populista como das velhas fórmulas liberais. Conceitos como ordem, eficiência e segurança nacional foram utilizados como argumentos para esmagar os DDHH mais elementares, enquanto o Capital monopolista ampliava seu poder e seus espaços e a miséria, o endividamento externo, a corrupção e a incompetência administrativa transformavam-se no trágico legado de muitos anos de regime militar.
Temos então na América Latina e no Brasil a instituição de um cenário através da Operação Condor que limita as liberdades democráticas e é acompanhada pelo fim de lutas pelas libertações na Ásia e na África, quando no mesmo instante passamos pelos anos dourados do capitalismo e do pós guerra.




1 - Enrique Serra. 1968: contestação e utopia. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. LOPEZ, Luiz Roberto. Op. Cit., p. 206.


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Contexto Histórico dos Direitos Humanos

A aula aborda a construção histórica dos direitos humanos como um processo contínuo que se desenvolve ao longo da história da humanidade.

O vídeo abaixo retrata a evolução dos Direitos Humanos no decorrer das gerações, e nos descreve cada uma dessas etapas graficamente, proporcionando-nos um entendimento pleno.

No mundo de hoje, com tantas informações iconográficas ao nosso redor, sempre proponho aos meus professores, como Coordenadora Pedagógica, que se utilizem de imagens para exemplificar fatos ou acontecimentos a nossos alunos, pois é uma linguagem na qual esses meninos tem maior facilidade de entendimento.

Linha do tempo da construção dos Direitos Humanos:

XVIII – São formulados os princípios e reivindicações que constituem as “raízes” do conceito.
1789 – A Declaração dos direitos do homem e do cidadão da Revolução Francesa não considerava as mulheres como possuidoras dos mesmos direitos dos homens e abriu caminha para a Proclamação da República;
1848 - Os movimentos revolucionários conseguem que, pela primeira vez, o conceito de “direitos sociais” seja acolhido na Constituição Francesa, ainda que de forma incipiente e ambígua.
1894 – Inicia a “doutrina social da igreja”, com o Papa Leão XIII que, com a sua Encíclica Rerum Novarum de 1894 mudando a hostilidade da Igreja Católica aos direitos humanos modernos;
1917 - São incluídos na Constituição Mexicana;
1918 – São incluídos na Constituição Russa;
1919- São incluídos na Constituição da República de Weimar;
1934 - No Uruguai, são incorporados na Constituição.
1945 - Passado o horror da 2º Guerra Mundial, 51 países assinam a Carta Fundadora das Nações Unidas, em que se proclama “a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e valor da pessoa humana”.
1945 - Após a Segunda Guerra Mundial os direitos sociais começam a ser colocados nas Cartas Constitucionais e postos em prática nos países capitalistas (sobretudo europeus) e garantindo uma série de conquistas sociais nos países socialistas.
1948 – Em 10 de dezembro em Paris, as Nações Unidas proclamam a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Os direitos humanos arriscam assim de se tornar um “pensamento único” que justificam uma “pratica única”, politicamente correta, nivelando as diferenças e as divergências.
1966 - Os direitos desse segunda geração estão contidos no “Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais”, firmado pela ONU;
1966 - É aprovado o pacto de Direitos Civis e Políticos;
1976 - Na Conferência de Argel, um grupo de países do mundo subdesenvolvido proclamou a Declaração dos Direitos dos Povos. Nela propõem a busca de uma
“nova ordem política e econômica internacional”, em um contexto em que se possa dar o respeito efetivo dos Direitos Humanos”.
1979 - O papa João Paulo II, na sua Encíclica Redemptor Hominis, reconhece o papel das Nações Unidas na defesa dos “objetivos e invioláveis direitos do homem”.
1984 - As conclusões do “simpósio de especialistas sobre o tema dos direitos de solidariedade e direitos dos povos”, convocado pela UNESCO, em San Marino; se agregam a Declaração dos Direitos dos Povos;
1993 - A Declaração para uma Ética Mundial, promovida pelo Parlamento das Religiões Mundiais em Chicago, que inspira-se no trabalho de alguns teólogos ecumênicos, como Hans Küng, os quais proclamam a centralidade dos direitos humanos individuais e sociais;