segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

VA_18_Educação_Comunitária

A valorização da cultura corporal da comunidade no currículo escolar

Entender que as práticas corporais acontecem originariamente em espaços distintos daqueles concebidos na escola, procurar identificá-las no contexto comunitário e trazê-las de forma legítima para o currículo é o eixo principal desta aula. As práticas corporais denotam, para além do mero caráter físico e espacial, também as relações sociais que são tecidas na vivência dos grupos que lhes deram origem, gerando experiências carregadas de significado. Atenta aos acontecimentos ligados à cultura corporal e manifestados na sociedade, a escola pode se aproximar dessas práticas sociais e concebê-las de forma crítica no currículo, refletindo de forma mais ampla sobre a cultura, seus mecanismos de legitimação e predomínio nos meios de comunicação de massa. Profº Marcos Neira




A pedagogia da cultura corporal devem acompanhar a evolução das demais intervenções educativas dentro da escola. Ela deve procurar seguir as modificações culturais e sociais que acontecem no entorno da comunidade escolar.
O currículos das escolas devem promover e contextualizar as práticas corporais que surgem de manifestações dos diversos grupos de passam pela escola.
Essa preocupação faz parte da formação de cidadãos aptos para atuarem criticamente na sociedade cultural que vivem, mostrando aos alunos a multiplicidade cultural que temos hoje.
A escola deve criar momento que a interpretação para a compreensão do patrimônio cultural corporal da comunidade escolar acontece significativamente para os alunos.
A identidade corporal e uma compreensão da história social dessa comunidade devem ser destacados no currículo.
Essa valorização vai além das aulas de Educação Física, onde essa linguagem corporal se defina mais evidente no currículo escolar. Toda a contextualização da herança de povos antepassados podem ser trabalhados multidisciplinarmente. As brincadeiras infantis no Ciclo I, as atividades de jogos colaborativos no Ciclo II, o aprofundamento as origens folclóricas, e movimentos culturais contemporâneos nos Ensino Médio, são exemplos de como integrar essa linguagem corporal ao currículo.

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