segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

VA_12_Saúde_na_Escola

Retardo Mental e Autismo


Muitas crianças com deficiência mental e autismo são capazes de crescer, aprender e se desenvolver, desde que a família e a escola conheçam um pouco mais sobre estas condições. Crianças com atraso mental ou com autismo podem obter resultados escolares muito interessantes. Para isso, é importante avaliar a necessidade específica da criança e seu grau de comprometimento para direcionar estratégias mais efetivas.


As dificuldades encontradas pelos alunos com algum retardo mental podem representar baixas habilidades intelectuais, problemas com a comunicação ou interação social, e logicamente de aprendizado.

Temos cerca de 1 a 2% da população atingida por algum tipo de patologia desta natureza.

Podemos classificar esse tipo de distúbrio como:
  • Leve: tem atrasos, mas consegue se comunicar. Apresenta certa independência.
  • Moderado: possui deficiência na compreensão, cuidados pessoas e habilidades motoras limitadas, sua vida acadêmica é limitada.
  • Grave: tem grande grau de prejuízo intelectual, déficit visual e analítico, necessita de cuidados especiais.


Como sempre o diagnóstico precoce ajuda a criança a treinar as suas habilidades, bem como prestar um atendimento adequado a pais, familiares e professores.

Já as crianças autistas, possuem um transtorno que traz prejuízos na interação social, e alguns atrasos na linguagem e no comportamento. São características do autismo:

- A criança não fala, resiste aos cuidados paternos e não interage;- Nos bebês: evitam contato visual, sem interesse na voz humana, indiferentes ao afeto;- Crianças: não seguem os pais pela casa, não tem interesse em brincar com outras crianças;- Interesse por brincadeiras estereotipadas, como: lamber, cheirar, bater palmas, levar o corpo para frente e para trás;- Fascinação por luzes, sons e movimentos;- Incomoda-se com mudanças na sua rotina diária;- Inteligência e linguagem comprometidas.

O tratamento deve ocorrer de forma individualizado, porém com intervenção conjunta entre uma educação especial, orientação dos pais, terapia, treino de habilidades sociais e medicações.

Em todos esses casos o professor não deve atuar sozinho, nem tampouco efetuar o diagnóstico. Comumente na primeira infância, quando a criança segue pela primeira vez a escola, muitas vezes alguns desses distúrbios somente são percebidos, quando a interação com outras pessoas se inicia.
Cabe então a escola, e ao corpo docente efetuar o alerta aos pais e solicitar um acompanhamento de profissional competente.


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