segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

VA_11_Saúde_na_Escola

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um tema muito abordado atualmente, especialmente quando se fala em crianças e adolescentes, que ocorre em várias regiões diferentes do mundo. Para fazer com que estas crianças e adolescentes sejam melhor inseridas no contexto escolar é importante que a escola saiba como lidar com estes alunos.

Vários estudos epidemiológicos realizados em diversas culturas, indicam que o TDHA é comum a todos essas culturas, e assim, não é secundário de fatores ambientais, como a educação dada pelos pais, ou a falta de limites, ou ainda conflitos psicológicos.
Esses estudos medem a taxa de prevalência que permite entender o quanto é comum ao fenômeno. Estudos nos Estados Unidos, mostram uma prevalência de 2,5% a 8% (Rowland e cols., 2001), e em 1999 no Brasil, após pesquisas com crianças entre 12 e 14 anos, obtivemos uma taxa de prevalência de 5,8% nestes alunos(Rohde e cols., 1999).
O TDAH é um transtorno neuropsiquiátrico freqüente, que acomete crianças, adolescentes e adultos, independente de país de origem, nível sócio-econômico, raça ou religião. Atualmente não existem, nomeio científico, dúvidas sobre a gravidade e a amplitude das conseqüências do TDAH na vida dos portadores e de seus familiares. Para evitá-las, é preciso reunir esforços em diversas áreas para reduzir o tempo entre o início dos sintomas e a realização do diagnóstico correto, garantindo que todos os pacientes tenham acesso a um tratamento adequado para os sintomas de TDAH e possíveis comprometimentos associados. Apesar dessas certezas no meio acadêmico e científico, alguns setores da sociedade e profissionais das áreas de educação e saúde ainda questionam a existência do TDAH.   (Cartilha - Uma Conversa com educadores)
O tratamento do TDAH envolve abordagens múltiplas,:

  • Intervenções psicoeducacionais:
  • com a família;
  • com o paciente;
  • com a escola.
  • Intervenções psicoterapêuticas, psicopedagógicas e de rehabilitação neuropsicológica;
  • Intervenções psicofarmacológicas


Para mais detalhes vale a pena consultar a cartilha da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) 



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