O papel do professor na mediação cultural
A produção sócio-histórica da arte configura-se como patrimônio cultural de direito a ser aprendido nas escolas, cuja assimilação e valorização pelos estudantes requer a mediação dos professores.
O professor deve ser o facilitador entre a inteligência latente dos seus alunos e os conceitos a serem apreendidos na educação formal escolar.Os ensinamentos científicos adquiridos através de mediação cultural que tem seu fulcro em um conjunto de conhecimentos das vivências cotidianas dos alunos, como citado por Líbaneo:
“Frente às necessidades educativas presentes, a escola consolida-se cada vez mais como lugar de mediação cultural, visando a assimilação e reconstrução da cultura. A pedagogia, ao viabilizar a educação, constitui-se como prática cultural, uma forma de trabalho cultural, que envolve uma prática intencional de produção e internalização de significados. O modus faciendi da mediação cultural, pelo trabalho dos professores, é o provimento aos alunos dos meios de aquisição de conceitos científicos e de desenvolvimento das capacidades cognitivas e operativas, dois elementos da aprendizagem escolar interligados e indissociáveis”.1Temos ainda em Cole(1993) que as experiências dos alunos são essenciais ao trabalho de sala de aula:
“ Daí são deduzidas as teses da mediação pelos artefatos culturais ideais e materiais da relação entre os seres humanos e o mundo físico e social, o papel dessa mediação cultural na modificação das funções mentais e o vínculo dos processos psicológicos com a atividade prática. Em resumo, “a mediação cultural e o fato de que o pensamento se funde na atividade implicam a especificidade contextual dos processos mentais”.2
1. LIBÂNEO, José Carlos. O essencial da didática eo trabalho de professor–em busca de novos caminhos. 2009.2.COLE, M. Desarrollo cognitivo y educación formal: comprobaciones a partir de La investigación transcultural. In: MOLL, L. C. Vygotsky y la educación. Buenos Aires: Aique, 1993.
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